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quarta-feira, 3 de agosto de 2011

ARROZ COM FEIJÃO, TAMBÉM É BOM!


“No futebol sequência é muito importante. Não querendo falar dos outros trabalhos, o Renato nos passa uma confiança que não dá nem pra explicar. Ele sempre diz 'vocês podem, tem que tentar, não se importem se errar'. Não é só aquela história de que o outro time é que é bom. Não, ele diz que a gente também é bom e tem que buscar a vitória”

   São com essas palavras que Cleber Santana explicou o porque do Atlético finalmente estar entrando no campeonato brasileiro de 2011. Na verdade, Cleber Santana não falou nada fora do comum, nem muito menos, Renato Gaúcho é genial. O que de fato ocorre, é que Renato Gaúcho, vem fazendo o feijão com arroz durante os jogos do Atlético. Se estamos dando show ou não, daí o papo é outro, mas sinceramente, de que adianta dar show e não vencer? Prefiro jogar na raça e sair vitorioso das partidas. Se as coisas continuarem sendo conduzidas desta forma por Renato, em pouco tempo o time estará credenciado a incluir alguns outros acompanhamentos nesta dieta de arroz e feijão. Porque não um bifinho com fritas?

   Renato Gaúcho vem começando a fazer bom trabalho aqui no Atlético justamente porque faz quase tudo diferente do que consta no “Manual do Insucesso Para Técnicos de Futebol”, elaborado por este que vos escreve e seguido pelos 5 gênios que treinaram o rubro negro, este ano. Escalações vêm
sendo repetidas, jogadores de níveis técnicos duvidosos e que falham rotineiramente, foram quase todos sacados do time titular e as coisas tem sido feitas da forma mais simples possível. Com o crescimento e entrosamento do grupo, abre-se o precedente para que finalmente valores individuais como Mádson e Cleber Santana, comecem a se destacar, por exemplo. A tendência é que, em se mantendo esta linha de trabalho, outros valores comecem finalmente dar o ar da graça.

   Cleber Santana mostra bem qual era o clima entre a boleirada e Adilson Batista. Esquemas SEMPRE mirabolantemente definidos para que as “MIL” qualidades dos adversários fossem neutralizadas. Esquecia-se Adilson Batista, que num clube do tamanho e com a força do Atlético PR, já estamos a muito tempo numa fase onde nós devemos definir um esquema tático que melhor utilize nossas peças, e os adversários que se preocupem conosco também. Defender é importante. Abdicar de atacar, é suicídio. Pezão provavelmente ainda vê o Atlético como um timinho que já foi em outros tempos, mais ou menos do tamanho do Paraná Clube de hoje.  

TORCIDA!
Robinho sabe bem o que é o Caldeirão do Diabo! 
   No meu último texto não falei sobre a torcida do Atlético. Queria somente falar que no último domingo, finalmente consegui ter a sensação de como era a Arena a uns 5 ou 6 anos atrás: um verdadeiro caldeirão! Só dentro de um caldeirão, você consegue sentir calor, debaixo de chuva e com um frio insuportável. A garganta foi pro espaço e a alegria de ver os colegas de cadeira, sorrindo e comemorando o gol da vitória aos 46 do segundo tempo, não tem preço.


   A força que a torcida deu durante todo o jogo (menos quando vaiou burramente Paulinho no meio da partida), foi reconhecida pela boleirada. Os que aqui já vieram nos enfrentar no passado, sabiam bem o que os esperava. Os que só jogaram na arena com nossa camisa, finalmente entenderam o que é o caldeirão do diabo! No vídeo, jogadores do Furacão agradecem a moral da torcida. No final do vídeo, Fabrício canta e vibra com a torcida. É assim que tem que ser SEMPRE!




MEMÓRIA DE FURACÃO!

   Gazeta do Povo de 1997, com foto da dupla Oséas e Paulo Rink apresentando os novos uniformes confeccionados pela então nova fornecedora de material esportivo do Atlético, Umbro. A partir destas lindas camisas, o escudo do Atlético passou a ser redondo como é até hoje. Alguém tem uma dessas duas camisas ainda?



SAUDAÇÕES RUBRO NEGRAS!!!

Um comentário:

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