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sexta-feira, 13 de maio de 2011

PROFESSORES GENIAIS!

   Mais uma desclassificação prematura nesta bendita Copa do Brasil. Mais uma vez a sensação de que poderíamos ter ido bem mais longe dentro da competição.

   Após o 1° jogo contra o Vasco, pelas quartas de final, pensei em escrever um texto com esse mesmíssimo titulo, porém pensei – Acho que a lição foi aprendida hoje! Enganei-me redondamente. Tivemos uma semana de treinamentos com todo tipo de recurso moderno e blá blá blá, para entrarmos em campo desse mesmo jeito, SEM JEITO NENHUM!

   Após breve relembrada sobre os últimos técnicos que por aqui passaram, chego a conclusão que os mesmos não viam ou vêem o Atlético como um clube de futebol e sim como um grande laboratório onde podem produzir monstros bizarros.

   Ouço também aquele velho mimimi de que precisamos de reforços senão o mundo irá acabar, porém parem e olhem as peças que temos. Analisem sem pensar se os jogadores são nossos, emprestados, juniores ou veteranos. Nosso time em comparação com o elenco do 1° semestre de
2007, por exemplo, é uma seleção. A grande verdade é que estamos em Maio e provavelmente o time do Atlético não deve ter sido repetido 3 vezes seguidas. A simplicidade do futebol se contrasta com invenções e insistências doentias por jogadores que jogam por alguma força oculta, casos de Fransergio e Robston, por exemplo. Não pensem que não acho que precisamos de reforços. Penso que devemos trazer jogadores para posições pontuais e não um novo time como o Paraná Clube está fazendo.

Foto: Joka Madruga -  Sempre acompanhando o Trétis com lindas fotos!
   Sou fã do Adilson Batista e acho muito legal essa relação de um verdadeiro Atleticano no comando da embarcação, mas nesses dois jogos, jogou como time pequeno indo completamente na direção contrária de suas constantes declarações de que o Atlético é time grande. Armar um time à la Barcelona, é coisa pra quem está em grande fase, com elenco nas mãos e com a torcida ao lado. Os deuses do futebol devem chorar ao ver Robston jogando na “mesma” função de Xavi ou Iniesta. Para os 2 jogos seria suficiente jogar com 2 volantes, municiando mais o ataque. A preocupação em se defender no jogo de ida, nos rendeu 45 minutos nulos e 2 gols pró Vasco. Nos dois jogos, após a entrada de homens de frente, fizemos gols. Poderia ter sido assim nos dois jogos, desde o começo. Confesso que esse time de hoje, sem pé nem cabeça, me fez lembrar o time de Mario Sergio no 1° jogo da final do campeonato Paranaense de 2004: um amontoado de volantes, e uns meias tentando ser atacantes.

TIME!

- Ótima atuação de Renan Rocha, que vem se mostrando um goleiro seguro, com pequenas deficiências, mas nada que chegue a ser um problema. As contratações de goleiros não se justificam, até o momento.

- Manoel e Rafael Santos, jogaram pro gasto. Jogaram o feijão com arroz. Rafael deve parar de recuar bolas perigosas pro goleiro.

- Rômulo não foi nem 10% do jogador que atuou no jogo de ida. Teve como grande jogada uma chegada ao fundo, cruzando pra Nieto dento da área, quase no fim do jogo. Paulinho foi bem. Marcou com ajuda de Deivid e fez cruzamentos altos.

- Deivid vem se firmando como grande carrapato, e melhorou seu passe do ano passado pra cá. Paulo Roberto mostra ser um bom marcador, que divide bolas e tem boa visão de jogo com lançamentos longos e viradas inteligentes. Robston não consegue dominar uma bola e parece ter as duas pernas engessadas, pois não às flexiona para correr.

- Paulo Baier foi bem nas bolas paradas, coisa que ultimamente vem salvando sua tirularidade. No mais... Branquinho vem jogando bem, porém hoje fora de posição e sem ter quem municiar ficou sem função. Mesmo assim colocou Guerron na cara do gol.

- Tenho escutado muitas criticas ao Guerron e confesso que tenho aquele papo de maior contratação da história, ainda na minha cabeça. A verdade é que Guerron vem se tornando um grande jogador pra segundo tempo. Efetivamente ele não dribla, não cruza, não finaliza bem e não entra em diagonal. Suas jogadas sempre acabam em falta e muita reclamação. Acho que nós Atleticanos e os Cruzeirenses caímos no conto de um jogo só, porque até agora, espero ansioso o equatoriano jogando aquela bolaaasssa da final da Libertadores!

- Nieto já mostrou que é um cara com estrela. Sempre que entra em jogo ‘“bão”, faz o dele. Mesmo assim, por algum motivo, fica no banco de Robston. Não entendo...

- Mádson é o típico jogador que não tem medo de casa cheia, time grande e o que quer que seja. O baixinho chama o jogo e joga tranqüilo. Hoje entrou, e deu grande passe pro gol de Nieto, calando o comentarista Paulo César Vasconcelos, da SporTV. Mesmo assim, não joga... Dizem que é festeiro. Correndo como corre, pode festar todo dia!

   Dez dias pra estréia no Brasileirão. Espero ver os melhores em campo, independente de Barcelona, ofensividade, retranca, motivos ocultos e outros. Quero ver um time pra cima, sem invenções e preenchendo o campo todo. Continuar com dois pontas abertos, cruzando pro Paulo Baier é piada! Confio no Pezão e acho que ele conhece bem o Atlético a ponto de não insistir em erros como alguns Professores Geniais do passado fizeram no laboratório do Caju.

MEMÓRIA DE FURACÃO!




SAUDAÇÕES RUBRO NEGRAS!

2 comentários:

  1. Não entendi: Se paulinho foi bem porque ele precisava da ajuda do Deivid?
    eu acho que o Paulinho não marca bem, e nunca marcou. Adilson montou um esquema para ter sempre um volante,Deivid, por ali para marcar até antes que ele. Assim até eu vou bem ali marcando. mas deixaria o cara cruzar exatamente como o Paulinho deixou ao sair o gol deles.
    E dai como faz?
    Abraços

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  2. O que falta é entrosamento, sequência de jogo e raça, "sangue nos olhos", sangue correndo nas veias, ou seja lá o que for.

    O time entra sempre num baixo astral. O time do ano apssado respeitava o adversário, mas se colocava a altura. Esse ano eles respeitam e se colocam abaixo de qualquer um.

    Ainda não vi uma jogada ensaiada, um contra-ataque funcional e principalmente divisão de trabalho. Parece que tem jogador que acha que pode tudo. Vejam o caso do Guerrón, ele tenta tudo sozinho e mesmo quando tem gente livre junto com ele, o cara chuta pro gol.

    Hoje fiquei irritado ao saber que o Avaí passou pelo São Paulo e a gente foi barrado pelo time tosco do Vasco, que aliás sempre deixa uma avenida abera pela direita. Ontem não ficou, em mim, aquele gostinho de quero mais, mas ficou aquela angústia e aquele sentimento de "teve o que merece".

    Raros momentos em que é possível se conseguir uma final paranaense e (poderia escrever palavrões cabeludos aqui, mas melhor não) o time se deixa levar pela maré. Era pro Furacão afundar a Nal, mas parece que ela conseguiu escapar.

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