Já
são 11 jogos do Atlético no comando de Miguel A. Portugal e agora, depois quase
4 meses o time começa a ter uma cara de time de futebol. Mesmo assim, as coisas
ainda não acontecem a contento. No ultimo domingo o cartão vermelho para
Drausio com apoio total da torcida adversária, "em nosso mando",
abriu as portas da virada em um jogo onde dificilmente ela aconteceria. Chance
ímpar de vencer um dos poderosos do campeonato.
Acontece
que o Atlético tem um elenco bastante jovem. Chama-se esses que aí estão de
EQUIPE PRINCIPAL, mas também poderiam continuar chamando de sub 23, já que a
média continua abaixo. A dispensa de alguns jogadores mais velhos com base nos
dados da DIF, decisões essas extremamente assertivas, escancaram um grande
problema do Atlético: A IMATURIDADE.
A
consequência é um time com peças muito interessantes em alguns setores, sendo
anuladas por peças muito fracas em outros. Exemplifico, inicialmente com o
grande Weverton, que após retorno fazendo grandes defesas frente ao Cruzeiro vem
sendo anulado pelos zagueiros que deveriam lhe proteger. Drausio é firme, mas
joga com uma porralouquisse digna do ídolo Coxa, Sergio Escudero. Cleberson é o
zagueiro coroinha, aquele que tem dó de dar tranco em atacante e quando machuca
o adversário se derrete em pedidos de desculpas.
Mais
pra frente temos Marcelo e Ederson que dispensam apresentações. Acontece que
jogam sem ninguém os servindo. Marcos Guilherme foi colocado na fogueira tendo
que resolver a meiuca sozinho. Questão de tempo até que a torcida o massacre
como sempre fazem. A escassez de cabeças pensantes no meio afeta os volantes do
Atlético que além de marcar tem que "ajudar lá na frente". O grande
problema é que a Paulinhodização da meiuca não nos ajuda muito. Temos volantes
interessantes e atacantes mortais, mas não há transição entre setores. Ó
maldito equilíbrio do meia boca.
Fora
de campo a diretoria do Atlético continua campeã em criar problemas que não
precisavam existir, mas esse não é o ponto aqui. O fato é que, sem dar 2 bons
zagueiros e 1 bom meia para Portugal trabalhar, anula-se este possível bom
trabalho que a diretoria aposta veementemente que pode existir.
No
meio de tudo isso fica o Atlético dos atacantes que fazem chover mesmo sem a
bola chegar com açúcar e afeto, do goleiro que salva uma, duas, três, mas que
não dá conta de TUDO, dos zagueiros que tem licença pra errar e da terra dos
volantes modernos.
O
time vai equilibradinho da Silva. Pena que sem alguns ajustes, o equilíbrio
tende a ser sempre meia boca.
Mais sobre o difícil dia a dia do Coxa? Curta o NÃO É FÁCIL SER COXA!
SAUDAÇÕES RUBRO NEGRAS!!!
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