Esse
é mais um daqueles assuntos que se tornam repetitivos no Atlético. Estamos
novamente falando de um técnico inventor. Opa, mas pera lá, você não disse que
ele não inventa mais? Pois é e é o que torna nossa situação ainda mais bizarra.
Não
entrarei novamente no mérito da questão da não renovação, ao meu ver, infundada
do Mancini porque isso já é passado e não tem como voltar atrás, mas custo
aceitar que um técnico que fez o time render como ele fez, tenha recebido um
chute na bunda e por nada. Responder o presidente do Clube nos vestiários do
Maracanã após aquela final bizonha não pode apagar nosso ano sensacional de
2013.
É
aí então que chegamos no Espanhol que tem Portugal no nome. Após seu anuncio em
Janeiro, com uma simples pesquisa de internet, pude descobrir a fama de
inventor. Até o dia da estreia, já havia esquecido da pesquisa de 20 dias atrás,
provavelmente pela adrenalina da pré Libertadores. Aquele time que jogou em Lima
com a zaga em cima da linha do meio campo fazendo "linha burra",
Sueliton na armação e Paulinho Dias quebrando galho de lateral direito é o time
convicção de Miguel A. Portugal. Aquele time frágil, assustado e improvisado
era a convicção do nosso treinador. Mas a coisa foi tão feia e só ter tomado 2
gols ficou tão barato que a orelha do Espanhol fui puxada e ele... fugiu de
suas "convicções". Agora é um inventor que não inventa mais. Tem
tentado fazer o simples, mas nem ele acredita no que está fazendo. A prova
disso foi o sufoco contra o Sporting em Curitiba, o jogo meia boca contra o The
Strongest e o "apanhadão" de vermelho e preto que jogou em Buenos
Aires.