Quem
me conhece sabe que trato futebol de maneira bastante racional, mesmo quando
falo do Atlético. Por se tratar de um time médio no cenário nacional, muitas
situações devem ser analisadas de outra maneira. O que para o pessoal do eixo é
simples e fácil, pra nós é mais complicado e sofrido. E ser Atleticano é bom
justamente por isso: Cada gol, cada lance, cada título tem um gosto especial e
diferente.
Nosso
começo de ano foi muito conturbado com a questão da super pré temporada.
Concordei com uma preparação maior, mas achei que poderíamos ter jogado as
partidas em casa para que a boleirada adquirisse ritmo de jogo. Não foi feito e
pagamos o preço nas primeiras rodadas do nacional. O futebol era ofensivo, mas
tomávamos gols em lances bobos de pura falta de ritmo.
No
lado verde da cidade tudo foi feito de maneira diferente. O elenco principal
voltou de férias e com 3 ou 4 rodadas já atuava. O resultado todos já sabem:
tetracampeonato que tanto saborearam e inicio surpreendente no nacional.
Os
meses se passaram e o Atlético, após troca de treinador, começou a jogar bola.
Cada atleta em sua posição e o mais importante, tesão em jogar com nossa
camisa. O resultado da pré temporada? Um time que corre os 90 minutos atropelando
adversários fisicamente e com pouquíssimos atletas no DM.
Do
outro lado cidade perde-se um atleta por jogo. O craque do time de idade
avançada sofre as consequências da maratona de jogos. A baita campanha nos
primeiros 25% de campeonato já vai tomando ares de queda livre na tabela. Será
que valeu a pena jogar desde meados de Janeiro e agora ter 13 atletas no DM? E
tem diretor que tem a cara de pau de vir a publico falar que ficar com 13
atletas no DM faz parte do projeto. Risível né? Cada um com suas prioridades.